terça-feira, 29 de maio de 2007

moscas

um mês? caraca! passou voando e eu nem vi. eu perco a noção desses tempos de tão pouco tempo que o tempo anda me dando pro meu próprio tempo. não deixei você as moscas. nem seus sinceros ouvintes*. fui ali pra voltar logo mas fiquei mais que o previsto. me perdi.
passou um mês. eu continuo acreditando no meu apego desesperado e passa(geiro). passa. eu fico. eu e esses pedaços, esses rascunhos, esses sonhos, esses gritos. conflitos. eu e esse amontoado de palavras estranhas, sons infinitos, sem nexo, sem sentido. minhas palavras dispersas são tão bonitas! mas nem sempre. eu devo ser mesmo um pouco dadaísta, surrealista, sabe-se lá. é culpa da prova de literatura da semana. culpa da literatura infiltrada em mim.
o cara das pamonhas é meu despertador. ainda escrevo sobre ele. tá se esguelando nessa fita que eu já sei de trás pra frente. é meu despertador, então preciso ir. o tempo acabou.
ficam as moscas.


*lê-se: Nana, (quase) uma outra eu.