devem ter milhões de luzinhas piscando ao meu redor mas eu não quero atender nenhuma delas. nem ouví-las com seus barulhos incômodos e estridentes da tecnologia. devem ter milhões de portas abertas, milhões de braços estendidos, milhões de estrelas caindo.
a questão é entrar ou não entrar, abraçar ou não abraçar, escolher, pedir, aceitar, e mais todos aqueles verbos em milhões de tempos que eu não aprendi.
esqueceram de me ensinar qual era o caminho mais curto, o mais fácil, o mais melódico. ou ensinaram, mas como eu não aprendo, eu acabo sempre escolhendo o mais difícil, o mais doído, o mais oscilante. do riso mais puro e fácil aos olhos cheios de água mais carcomidos que se poderia encontrar, isso é oscilar. e eu oscilo como toda a minha pulsação, como todos os meus perdões e culpas, como todas as minhas vontades de não-você e de não me sentir tão cansada, com tanto sono e tanta exaustão das coisas que eu mais quero.
numas vezes dá vontade de mim. noutras vezes dá vontade de nada.
domingo, 27 de julho de 2008
quarta-feira, 23 de julho de 2008
um, dois.. três
não acorda. não acorda não acorda. sente o cansaço doer o corpo, sente a dor latejar. da alma. não queira fazer sentido, eu não quero fazer sentido eu só quero deixar doer. deixa doer até que a alma afogue. afogue, respire respire, e volte.
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