quinta-feira, 15 de maio de 2008

ao amor, ou como fazer um poema sem saber

o gasto o estrago.
a dúvida a subliminaridade.
a dor?
ardor!

não tenha tanto medo assim.
não tenhamos tanto medo assim.
não existe tanto tempo pra tanta coisa assim.

as coisas nascem sem saber. sem prever.
e por isso elas não tem explicação.
sentimento eu não explico. (me explica?)

inspiração não existe. existe o fluxo.
existe você. e eu.
e mais nada.
ou milhões de outras coisas que eu digo sem dizer e só você entende.

4 comentários:

Lucas Garcia disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

hi!

João Paulo disse...

Que legal, post duplo!

Gostei, Déborah! Você escreve de um jeito tão particular, tão seu...

Anônimo disse...

Ignorei esse "sem saber" do início.