já é mais de meia noite e isso definitivamente não era hora de dar login. mas o caso é quase que inevitável. acontece que doeu meu coração ler aquilo escrito com acento agudo. jornalísmo, eca! mas ai veio o contexto que doeu bem mais. doeu mesmo foi ver a hipótese de que não existe mais. droga! nem era pra doer. como é que dói em você uma coisa que nunca foi sua? ou que você nem sabe se quer que seja? dói mais ainda encarar a verdade: eu quero que seja. se não quisesse, não doía, era simples assim.
meu medo é nada mais nada menos do que uma das minhas milhares e milhares de fraquezas. eu tento escondê-lo atrás de uma porção de argumentos totalmente cabíveis, mas num tem outro nome não, é medo mesmo! é um medo danado de dar errado, de escolher errado, de acabar em frustração, de ficar pobre e ir morar de baixo da ponte, de ter que ouvir dizer depois: eu bem que te avisei!
é babaca e tudo mais, mas dá vontade de socar essa sociedade capitalista que só pensa em grana e me faz pensar também. meus (ditos) ideais deveriam sobressair, passar longe desses pensamentos tristes, me deixando escolher em paz. mas não dá! eu devo um monte de gente. devo figurativa e literalmente falando.
(merda!) eu sou hipócritazinha de mais. passo o tempo todo querendo abraçar o mundo, mas não sou capaz de esticar meus próprios braços. the time is over, baby. over! entendeu? a-c-a-b-o-u. veste essa porcaria de camisa e abre os braços pra você. admite! olha pro espelho, vê. pára de fingir que não entende, pára de se confundir. pára de ter medo. que medo só te enfraquece, só te diminui. e diminui tanto e tão rápido que daqui a pouco você nem alcança o espelho mais.
quarta-feira, 4 de julho de 2007
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6 comentários:
putz..
mto bom.
jornalísmo >.<
seja ousada, amiga.
cara, eu que quero um autógrafo
ah soca sim ou!
se quiser eu seguro ela pra você.
você é topo foda.eu te amo.e concordo com o Alan,tente,invete,faça diferente.que isso não é o fim e só o começo,lembra? eu mesmo já falei isso pra você!
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