domingo, 23 de novembro de 2008

três noites mal dormidas

três noites mal dormidas tornam as coisas distantes, distorcidas e um pouco disformes.
a semana começa de perto e apertada, o tempo parece curto e ainda mais curto e tão curto que poderia fácil e delicadamente me engolir. dezenas de coisas para ser entregues, centenas por aprender e provar que foram aprendidas com mérito e êxito, duas palavras que eu não gosto muito não. eu poderia não fazer outro texto sobre o tempo, mas deve ser o surrealismo das coisas, das noites, da falta de sono quando o sono bate, das distorções das coisas e cores abstratas que eu nunca pintaria mas sei ouvir porque ouço a tanto tempo que é pouco tempo, já que como eu já disse o tempo anda curto. mas acontece que tempo não anda, tempo corre. ele é estúpido e totalmente desprendido e independente de mim e só vai devagar quando a gente precisa dele correndo como numa animação de ponteiros de relógio passando na velocidade da luz.
ele só desliza feito lesma quando se tem saudade.

2 comentários:

Prof. João Paulo Godoy disse...

Interessante! É isso mesmo, quando a gente quer que o tempo corra, o tempo anda que nem lesma; quando a gente quer que demore, ele voa!

Gostei do texto - apesar de não gostar de três noites mal dormidas.

E por falar em tempo, quanto tempo eu não te vejo, Déborah! A última vez foi na feira, com minha vó! :)

Abraço!

Anônimo disse...

sei bem dessa tal saudade..